A prova Incontestável do Poder da Cultura Organizacional Ir para o conteúdo principal

No mundo dos negócios, se fizermos uma analogia, a cultura da empresa pode ser considerada o coração que bombeia vida para todas as suas operações. É ela que molda a identidade de uma organização, influenciando – simplesmente – tudo (!), do comportamento dos colaboradores até o impacto que a empresa tem no mercado.

O Instituto Mudita é especialista em cultura organizacional e você terá em nosso acervo vários artigos sobre o tema – se beneficie deles. Logo supõe-se que nós acreditamos no poder da cultura para alavancar uma empresa, certo? Mas desta vez, não somos nós que falaremos sobre o tema e sim um CEO que viveu o processo.

Através do texto abaixo, Márcio Carvalho, CEO da ONZE Agência de Marketing e Comunicação, ilustra, à sua maneira, como a cultura empresarial não é apenas um conceito abstrato, mas uma força viva que respira e evolui, capaz de transformar completamente uma empresa. 

Na íntegra, abaixo, sem subtrair nenhuma vírgula.

foto onde um grupo está sorrindo e contente por terem finalizado uma mentoria do Instituto Mudita

“A cultura de uma empresa é de extrema importância, pois ela define os valores, crenças, comportamentos e normas que orientam o ambiente de trabalho e influenciam as interações entre os membros da organização. Ela influencia o comportamento dos funcionários, atrai talentos e afeta a produtividade e o desempenho organizacional. Uma cultura empresarial positiva e bem estabelecida pode contribuir para o sucesso a longo prazo de uma empresa.

Isso, todo mundo sabe. Até o ChatGPT, que foi de onde tirei essa definição. 

Por isso, resolvi falar sobre como vivenciei isso na prática, em diferentes empresas e fases da vida. 

Tudo começou antes mesmo de eu estar em uma empresa. Meu pai trabalhava em um grande banco, em uma época em que Diretor era chamado de Doutor, independentemente de sua formação acadêmica. Eram semideuses, intocáveis. Tinham vagas exclusivas para seus carros importados, restaurantes requintados e salas que mais pareciam um apartamento. Tudo para não se misturar com subalternos, reles mortais. 

O tempo passou e chegou minha vez de ir para o tal banco. Assim como eu, ele também tinha amadurecido. As salas individuais viraram “aquários” e doutor já não era um pronome usual. Os Deuses estavam, enfim, no meio de nós. 

Na chegada, os primeiros impactos desse novo universo: guarda-roupa renovado com ternos e gravatas, barba feita e brinquinho na gaveta. 

Já estava adaptado ao novo estilo de vestir e agir, quando vivenciei a primeira grande transformação de cultura da minha carreira. Um novo presidente assumiu e, com ele, um novo jeito de ser e fazer as coisas. 

O “troféu ninguém merece”, símbolo dos trabalhos mais indesejados, foi aposentado e quem não se adaptou à nova cultura, desligado. Um exemplo clássico: ao chegar para trabalhar, um diretor viu o elevador cheio e, sem pensar duas vezes, ordenou que um “empecilho”, vulgo pessoa, saísse de seu caminho para que vossa majestade pudesse subir. Foi uma das ultimas vezes que usou o elevador. 

Atitudes como essa, aos olhos de hoje, parecem absurdas. Mas nem sempre foi assim. 

A mudança cultural foi tão grande e abrangente, que extrapolou às fronteiras da organização. O banco “nem parecia banco” e até mudou de cor! 

Veio então a segunda grande mudança de cultura. Na verdade, um choque de culturas! Fusão entre o banco de engenheiros, com o de diplomatas. Dessa vez, o mártir para mudança de cultura foi o que jogava sapato nas pessoas nas reuniões. Até que o calçado ficou apertado demais para os novos tempos. 

Em 2011 decidi mudar de empresa. Dessa vez, como empreendedor, para iniciar o processo de transição na empresa fundada pelo meu pai. 

grupo com 4 pessoas realizando uma atividade de desenvolvimento empresarialNa época, tínhamos mais sócios, com diferentes valores e culturas. Formaram-se feudos com culturas próprias, cada um remando para um lado. O resultado não poderia ser diferente: clima e resultado negativos. 

Ao receber o desafio de conduzir a empresa, em meados de 2017, estava esgotado psicologicamente por todo o tempo vivendo em uma cultura desalinhada com meus valores. Ao mesmo tempo, empolgado com a possibilidade de desenhar uma nova. Foi quando conheci o trabalho do Instituto Mudita, brilhantemente conduzido pela Luana. 

Juntos fizemos um trabalho profundo, que envolveu o diagnóstico, desenho, implantação e manutenção de uma nova cultura para a empresa, fundamentada em um processo de autoconhecimento pessoal e das principais lideranças da empresa. 

Crescemos exponencialmente nos anos seguintes, em um ambiente mais leve, de alta performance e com um propósito claro nas mentes e corações do time de profissionais da agência. E quando tivemos turbulências, nossa cultura foi nosso guia. 

Minha experiência me mostrou que cultura não é algo estático. A mesma empresa pode ter várias ao longo do tempo ou até ao mesmo tempo. 

Por isso é importante sempre rever, mudar, resgatar, regar, olhar, cuidar. Afinal, o sucesso a longo prazo de uma empresa depende disso. E isso, até o ChatGPT sabe”.

O processo vivenciado pelo Márcio é uma prova incontestável do poder de uma cultura organizacional forte e bem gerida, um lembrete de que ela é uma força ativa, dinâmica e essencial para o crescimento sustentável de uma empresa.

Que a experiência deste CEO lhe inspire a querer prosperar em um mundo em constantes mudanças e inovações. Ele contou com o apoio do Instituto Mudita para tanto, e você também pode contar. 

Para conhecer mais sobre o nosso trabalho, agende uma conversa com um dos nossos especialistas através do nosso WhatsApp será um prazer apoiar você e a sua empresa.

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