O impacto do engajamento na produtividade e nos resultados Ir para o conteúdo principal

No cenário corporativo atual, a relação entre engajamento, produtividade e resultados nunca foi tão evidente. Este artigo, embasado em dados de pesquisas recentes, explora a importância de uma cultura organizacional forte e alinhada, e uma experiência do colaborador cuidadosamente cultivada para fomentar altos níveis de engajamento.

Você pode se dar ao luxo de ignorar um aumento de 21% na lucratividade que o engajamento dos colaboradores oferece?

Espera! Não precisa nos dizer agora. Por mais óbvia que pareça a resposta, vamos explorar juntos esta questão?

time de trabalho comemorando resultados
O PREJUÍZO DO DESENGAJAMENTO

A falta de engajamento no trabalho é um problema mundial, é isso o que diz a Gallup em seu estudo em mais de 160 países. Segundo ela, uma impressionante maioria de 77% dos trabalhadores não se sentem engajados em seus empregos. A consequência disso é alarmante: estima-se que isto custe à economia global 8,8 trilhões de dólares, o equivalente a 9% do PIB global.

A situação no Brasil não é diferente, aqui o desengajamento é responsável por um prejuízo estimado em 150 bilhões de reais por ano. E pode ser ainda pior, já que 39% das empresas brasileiras não mensuram engajamento no trabalho.

Atenção! Fique ainda mais alerta com o seu negócio, pois uma pesquisa comportamental realizada pela Bain & Company descobriu que uma pessoa ativamente desengajada  não é só 125% menos produtiva.

Ela é também uma detratora da sua marca. Em outras palavras, é alguém que “contamina” colaboradores satisfeitos para conspirarem contra a empresa. Para alguém sair de satisfeito para insatisfeito, sabemos que basta um piscar de olhos.

Ao negligenciar o engajamento de seus colaboradores, você não está apenas subutilizando o pleno potencial deles, mas está também correndo o risco de ter pessoas na sua equipe sabotando o seu negócio.

E falando em sabotagem, precisamos dar uma atenção especial ao presenteísmo.

PRESENTEÍSMO: TÃO NOCIVO QUANTO O ABSENTEÍSMO

Diferente do absenteísmo, o profissional que sofre de presenteísmo vai trabalhar todos os dias – em casos de trabalho remoto, está disponível nos principais canais de comunicação – mas ele não consegue mais se vincular às suas funções.

Este é um gargalo preocupante nas organizações, que gera trabalho acumulado, clima organizacional ruim, falta de motivação, falta de atenção, reuniões improdutivas com distrações e discussões desnecessárias.

E dependendo do cargo e das atividades, até mesmo os clientes podem ser diretamente afetados por esta procrastinação e descomprometimento do colaborador.

Os gestores precisam estar atentos aos sinais dos integrantes do seu time. Sobre isso, vamos nos aprofundar mais adiante.

Colaboradora jovem desmotivada para trabalhar

OS RESULTADOS IMPRESSIONANTES DO ENGAJAMENTO

Ok, você entendeu o tamanho (gigante) do risco de não trabalhar o engajamento, mas e aí quais são os benefícios de ter uma equipe engajada?

Segundo o relatório da Gallup, equipes altamente engajadas mostram:

  • redução de 41%no absenteísmo
  • aumento de 21% na produtividade
  • diminuição de 48% nos acidentes de trabalho
  • diminuição de 41% nos problemas de qualidade

E, claro, não poderíamos esquecer da nossa pergunta inicial: empresas com altos níveis de engajamento reportaram uma melhoria de 21% na lucratividade.

Já o estudo da Bain & Company, citado anteriormente, é ainda mais otimista, descobriu que um colaborador engajado é 44% mais produtivo do que um colega meramente satisfeito.

E quando, no mesmo estudo da Gallup perguntaram o que os colaboradores não engajados mudariam no seu local de trabalho para torná-lo melhor: 41% responderam cultura organizacional e 28% pagamento e benefícios. Guarde essa informação, que iremos voltar nela.

O PAPEL DA LIDERANÇA NO ENGAJAMENTO

Os líderes são os exemplos dos valores da empresa, e devem promover a inclusão e apoiar o desenvolvimento dos seus times. A liderança eficaz é aquela que inspira, motiva e se comunica claramente, criando um ambiente propício ao engajamento.

Um dos principais motivos de turnover é o descontentamento do colaborador com o líder direto. O que significa que para engajar as pessoas do seu time, você precisa se engajar no seu autodesenvolvimento como líder. E uma das habilidades que você precisa desenvolver em primeiro momento é a empatia.

Engajar significa importar-se verdadeiramente com algo. Portanto, se quiser ter uma equipe engajada, você precisa primeiro importar-se verdadeiramente com ela.

Recorda-se da % mínima de pessoas que disseram que pagamento e benefícios podem tornar o ambiente mais engajado? Pois é!  Segundo Fred Kofman:

“incentivos materiais representam, no máximo, 15% da motivação de empregados. Os outros 85% vêem da nossa vontade de pertencer – pela convicção de que o que fazemos dia após dia tem alguma importância”; é o que ele diz em seu livro Liderança e Propósito – O novo líder e o real significado.

LEIA ESTE ARTIGO TAMBÉM PARA SABER COMO O LÍDER PODE SE CONECTAR, TRANSFORMAR E GERAR RESULTADOS

E aí chegamos a um modelo interessante para identificar os níveis de engajamento. Você sabia de sua existência? Não? Então, vamos a ele.

OS NÍVEIS DE ENGAJAMENTO

Anteriormente falamos sobre o líder se importar verdadeiramente com a sua equipe, e isso, claro, inclui ele entender que os colaboradores não são iguais em relação à energia do engajamento. Portanto, o gestor deve avaliar cada caso individualmente para garantir que todos se sintam pertencentes ao grupo

Algumas pessoas naturalmente são mais entusiasmadas do que outras, e estão sempre prontas para tomar a iniciativa e motivar os outros. Tais membros são vitais para o sucesso do time, mas como identificar o grau de engajamento deles?

Jo Dodds, em seu artigo 6 Levels Of Engagement: Time To Get Your People Fully Present (6 Níveis de Engajamento: Hora de Tornar Seus Colaboradores Totalmente Presentes), propôs um modelo para reconhecer os níveis de engajamento que uma pessoa pode ter:

Estar presente: simplesmente estar lá, fisicamente ou virtualmente, é o estágio inicial. A pessoa cumpre seu horário de trabalho, porém não se sente estimulada ou interessada em aprimorar suas contribuições. Em alguns casos, pode ser até mais oneroso do que ter ninguém em seu lugar.

Ser ouvida: a pessoa sabe que tem voz. Ela expressa o que considera importante e o que precisa ser melhorado. Quando todos são ouvidos, o ambiente torna-se mais equitativo e começa a se transformar. Quem é ouvido geralmente percebe um maior senso de justiça.

Ser desafiada:  os membros podem se sentir entusiasmados com os desafios e com as soluções que eles próprios criam para superá-los.

Ter confiança: é essencial que a pessoa tenha a confiança de seus líderes e em si mesma. A confiança dos outros, geralmente, vem antes da autoconfiança. Sem isso, o indivíduo não se sente livre para agir e tomar decisões.

Ser engajada: uma vez alcançado esse estágio, o indivíduo começa a perceber o ambiente de trabalho como um local seguro e encorajador. Ele se sente valorizado pelo seu trabalho e pode produzir de 3 a 4 vezes mais do que uma pessoa do nível inicial.

Ser presente: a diferença entre estar apenas trabalhando e estar verdadeiramente presente é significativa. É estar de mente, corpo e alma conectados, de fato, ao propósito maior do negócio e se dedicando à missão do seu cargo.

Portanto, quais são, afinal, as estratégias para conquistar o desejado nível de engajamento?

CULTURA FORTE: O ALICERCE DO ENGAJAMENTO

Uma cultura organizacional forte não é construída da noite para o dia. Ela é o resultado de práticas consistentes de: liderança, identidade cultural e valores compartilhados, comportamentos alinhados e a missão de todos os cargos clara e bem definida.  

Uma pesquisa da Deloitte aponta que 94% dos executivos e 88% dos empregados acreditam que uma cultura corporativa bem definida é importante para o sucesso do negócio. Mas como essa cultura afeta o engajamento?

Fica mais fácil entender a relação entre cultura organizacional e engajamento de equipe quando se compreende que um conceito complementa o outro. Uma cultura positiva impulsiona e inspira os profissionais, e times engajados fortalecem a cultura.

Uma cultura organizacional clara, forte, justa, positiva, transparente e que acontece na prática é essencial para empoderar e dar mais autonomia para os colaboradores. Quando se sentem valorizados e reconhecidos, a tendência natural é se envolverem mais com o negócio. Afinal, a liberdade de expressar opiniões e sugerir ideias contribui para a forte sensação de pertencimento.

Ao vivenciarem a cultura da empresa de maneira autêntica, e se beneficiarem com ela, os colaboradores se preocupam em entregar mais e melhores resultados, compreendendo que o crescimento da empresa implica também no seu crescimento.

Como a experiência do funcionário é melhorada, a resposta que ele dá vem na forma de mais comprometimento, engajamento e produtividade.

A cultura forte inspira, e aí entra aqueles dados importantes que citamos antes: um colaborador engajado com a empresa consegue ser 44% mais produtivo do que um funcionário somente satisfeito. Já o colaborador inspirado, chega a ser 125% mais produtivo.

LEIA TAMBÉM: 5 PASSOS PARA COLOCAR A CULTURA ORGANIZACIONAL EM PRÁTICA 

JORNADA DO COLABORADOR: A SUA EXPERIÊNCIA DE ENGAJAMENTO

A experiência do colaborador é tão importante quanto a experiência do cliente. Ela abrange tudo, desde o processo de recrutamento até o desenvolvimento de colaborador e saída da empresa. Uma jornada do colaborador bem pensada pode aumentar significativamente o engajamento.

E este conjunto de ações precisa estar totalmente alinhada à Cultura Organizacional e aos objetivos do negócio.

Segundo Tracy Maylett, CEO da DecisionWise e autor do livro Engagement Magic, em toda a jornada do colaborador é fundamental contemplar esses cinco pontos para elevar o seu engajamento, incluímos alguns que consideramos importantes também:

1) O trabalho precisa ter um propósito para o indivíduo conectado com o propósito maior do negócio;

2) O colaborador deve ter a autonomia de moldar o seu trabalho para alcançar desempenho melhor;

3) O colaborador precisa ser desafiado para obter progresso pessoal e profissional;

4) O colaborador precisa sentir o impacto de seu esforço para os resultados da organização;

5) O trabalho deve gerar conexões sociais, para que todos se sintam parte de algo maior.

Reforçando, a jornada é uma estratégia de gestão com o objetivo de aumentar o engajamento dos profissionais. E nós podemos lhe ajudar em todo este processo.

A JORNADA TRANSFORMADORA DA MUDITA

A chave para um negócio próspero é uma liderança que compreende e valoriza as relações humanas. O Instituto Mudita se destaca na arte de transformar líderes e equipes, promovendo o engajamento através de uma cultura de apoio e crescimento mútuo.

Nossos treinamentos e programas são desenhados para potencializar as contribuições da equipe e cultivar uma cultura organizacional que seja a espinha dorsal do sucesso empresarial.

Nós te convidamos a entrar em contato conosco através do nosso WhatsApp, para descobrir como podemos apoiar você e a sua empresa nesta jornada.

Para ter acesso ilimitado e de forma gratuita a mais conteúdos como este, cadastre-se na nossa newsletter por meio deste link.

Deixe uma resposta

×